segunda-feira, 23 de abril de 2012

Deus te fez humano...

Quantas vezes andamos por estradas longas, cheias de espinhos, de terra seca, de pessoas estranhas..
E sempre, depois de nos machucar, voltamos para a estrada cheia de flores. As duas estradas não são fáceis. As duas tem suas dificuldades. Mas qual estrada chegará ao destino correto?
Que essa música seja nossa oração..







"Não aceite e não se contente com migalhas em sua vida
Porque Deus te fez humano, não formiga"




quinta-feira, 12 de abril de 2012

A decisão é de quem ?

A questão tem dividido opiniões. A briga entre Fé e ciência, religião e Direito tem dado pano pra manga nos últimos dias. O acontecimento, levou inúmeros fiéis a uma corrente a favor da vida. Por enquanto o veredito vencedor é a favor da liberação do aborto de bebês anencéfalos. Entendamos então: os argumentos levantados é que é "uma gravidez funeral", a "maioria morre durante a gestação, ou ainda tem uma curtíssima sobrevida" (Dra. Deborah Macedo Duprat de Britto Pereira). A vida nascida, pode durar 3 segundo, 3 minutos, 3 horas, não é fator decisivo para a sua eliminação consentida. À vida humana, gestada ou nascida, garante-se sua inviolabilidade, impedindo-se sua morte. Mas, afinal,  quando começa a vida ?! 
Segundo Claudio Fontenele, "Se vida há que se auto-movimenta no corpo materno, com ou sem deformações, mas se auto-movimenta, e vive, então como matá-la, por perspectiva meramente cronológica de sua existência?!"
O princípio da dignidade da pessoa humana, assim como o da inviolabilidade da vida humana, ambos contemplam a vida e a pessoa humanas em todos os seus ciclos, desde o momento-embrião até o momento-ancião, se os ciclos cumprem-se normalmente, como já o disse antes, não fazendo o menor sentido atribuir-se  a tal, ou qual, ciclo maior, ou menor, proteção constitucional.
Não existe meia-vida como não existe meia-gravidez...
Serão sempre duas vias que gerarão sofrimento para a mãe e as pessoas do seu convívio. Se a gravidez é levada até o fim, mas o bebê morre, a mãe sofre. Deixa um vazio, fica a dor. 
Caso ela opte pelo aborto, sofre com o sentimento de culpa e em muitas ocasiões desperta na mulher o receio de ter outros filhos. Ficam consequências sérias, além das marcas profundas no campo psíquico e espiritual e do dano físico. 
O ministro Cezar Peluso, um dos votante contra o aborto, argumentou que os bebês anencéfalos enquadram-se como seres vivos e não podem ser considerados coisas ou 'lixo', o que dá a eles o direito fundamental de viver."O fato do anencéfalo ter vida, apesar da mutilação, nada lhe rouba a dignidade humana, nem o transforma em coisa",  destacou. A decisão, então, é de quem ? Do Estado ? Da mulher ? Ou não há nada do que se decidir ? O curso da vida deverá ser levado até as ultimas consequências. Por que mudar o curso da história ? Por que mudar a ordem natural das coisas ?!


"O ato de amor é a mais forte certeza do homem, o cogito existencial irrefutável: amo, logo o ser é, e a vida vale ( a pena ser vivida). " Emmanuel Mounier



O bebê anencéfalo ser é.